segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Guitta - Pedro do Rio


Por Nina



O carnaval das integrantes do Check-in foi bem diferente! Enquanto Sylvia passeava pelo velho mundo, eu fazia quase que um retiro em Itaipava.

Mas é claro que isso não significa que eu não tenha criado muito material para o blog!

Na terça-feira de carnaval fui almoçar no restaurante Guitta, que fica localizado em Pedro do Rio, cerca de 15-20 minutos do centro de Itaipava (sentido Juiz de Fora).
Um restaurante que pode ser considerado novo quando comparado aos outros da região, foi inaugurado há apenas um ano.
Sua localização não é a mais favorável para o estabelecimento, o que dificulta a chegada de clientes, uma vez que os proprietários estão optando pela propaganda no boca a boca. E foi assim o descobri, a equipe é velha conhecida do meu pai, que esteve lá para prestigiá-los uma vez e continua indo, levando sempre alguém com ele.  

O local tem dois salões amplos, um deles com uma única mesa em estilo colonial ocupando todo o espaço – ótima pedida para grupos grandes – e outro salão maior com mesas quadradas espalhadas. Há ainda mesinhas na varanda.
O ambiente é muito agradável, uma antiga casa em estilo colonial, pátio interno, uma calorosa adega (com mesinhas e sofá), quintal com horta, forno a lenha na varanda e outros charmes que não se pode explicar, é preciso ver.
Achei apenas que o salão principal está um pouco frio, uns quadros ou outros artigos de decoração trariam uma sensação mais acolhedora.

Fomos super bem recebidos pelos garçons, que imediatamente nos serviram pizzas brancas (duas versões: sal grosso com alecrim e queijo parmesão. Hummm) e apresentaram as dicas e sugestões do chef.

O cardápio completo, com ares de cozinha mediterrânea, não te obriga a ficar preso nele, pode montar o seu prato do seu jeitinho, basta saber se aquilo que deseja está disponível na cozinha naquele dia – e se não estiver fresco eles avisam!
Sugestões daqui, indecisões dali....após um bom tempo todos conseguiram decidir!

A maioria da mesa escolheu peixe como prato principal. Com exceção do meu afilhado de 10 anos que comeu filé com fritas e de um amigo, que optou por camarão VG refogado com spaguetti – que deixou todos com uma pitadinha de inveja! Mereceu até fotos. 

camarão VG refogado com spaguetti
O meu prato foi um pargo envolto numa camada de sal grosso e assado no forno a lenha com aspargos frescos na manteiga (o prato foi montado, ele não existe assim no cardápio). A aparência? Antes de ir ao forno ou depois? No tabuleiro ou no prato? Exatamente! Antes de ir ao forno eles trazem å mesa, quando está pronto eles voltam para lhe mostrar e levam de volta para então montar o prato. A aparência final estava maravilhosa, o contraste do verde bandeira do aspargos com o branco do pargo ficou um jogo de cores bem interessante! E apetitoso!
pargo no sal grosso com aspargos 
E o melhor de tudo, estava uma delícia! Consegui saborear o meu prato muito bem...e o cardápio me deixou com vontade de voltar!!! 

torta de biscoito com chocolate
A sobremesa deixou um pouco a desejar, no cardápio as opções ainda são poucas (sorvete, creme de papaya e frutas) e naquele dia a “invenção” do chef não me conquistou – uma torta de biscoito com chocolate.
Mas da sobremesa veio a parte divertida, como também já conheço a equipe, sei que o cozinheiro é o responsável pelo MELHOR PUDIM DO MUNDO!!! E eu disse que eles TINHAM que colocá-lo no cardápio – e me prometeram que vão fazer!!! 


Os pratos variam de R$40,00 – R$80,00.
Eles abrem sexta (jantar), sábado (o dia inteiro) e domingo (almoço). Mas é melhor conferir o funcionamento antes de ir até lá! 



A minha volta lá é certa! Pela comida, pelo ambiente, pelo tratamento, e claro, pelo PUDIM!

Guitta
Estrada de Secretário, 2151
Telefone: (24) 2223-2746 / (21) 8138-8598

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Seu Antônio - pós praia em Niterói



Por Nina 

Entrada Seu Antônio

Era uma linda terça-feira de sol, meu segundo dia útil como a mais nova desempregada do pedaço.

Fui cedo para a aula e de lá fui direto visitar minha cunhada, que mora em Niterói – mais precisamente em Pendotiba, que eu costumo dizer que na verdade ela se esconde. Pra quem não está acostumado a cruzar a ponte, é chão até chegar lá.

Enfim, mesmo assim eu fui, e chegando lá ela resolveu me levar para almoçar no Seu Antônio. Já havíamos tentado uma vez e descobrimos na época que não abrem na segunda-feira.

Chegamos lá por volta de 12:30,  havia muitas mesas ocupadas, mas como o lugar é bem amplo não tivemos problema em sentar em uma mesa agradável.

Bar da Fila

A Carol comentou (e me mostrou) que durante os finais de semana as filas são intermináveis, pessoas saindo da praia e indo direto tomar uma cerveja gelada e almoçar.

Por causa das filas eles abriram, do outro lado da rua, o que chamam de “Bar da Fila”,  achei o máximo – apesar de já ser famosa minha ojeriza por filas!

Ambiente praiano



O ambiente é bem praiano, localizado na região oceânica de Niterói, em uma ruela super escondida, sem a menor sinalização. Não tem ar-condicionado, as mesas e cadeiras são de madeira – o cardápio cheio de opções (até exagerado!) de comidas bem brasileiras! Estava me sentindo em Búzios – e curti.

Sentamos e imediatamente pedimos uma Original – que veio estupidamente gelada! O copo veio gelado, completando a dupla!

A Carol foi logo pedindo um bolinho de bacalhau (ODEIO!), que disse ser o carro chefe da casa! Como eu não como esse peixe fedorento (risos), pedimos também uma porção de linguiça acebolada – quando chegou nos deparamos com uma quantidade muitoooooo maior do que pensávamos, e não agradou a nenhuma das duas. Estava pingando óleo! Deixamos a porção quase inteira!

Arroz

Algumas cervejas depois resolvemos fazer o pedido – camarão no coco verde acompanhado de arroz – o prato veio para a mesa com uma apresentação bem interessante e com uma cara deliciosa!

E fez a honra da casa, estava uma delícia! O arroz que acompanha é uma tentativa de arroz a pimontese, que confesso acho que não combinou com o camarão, que já vem mergulhado em molho branco. Ficou muito pesado, nem comemos o arroz. Um simples e puro arroz branco cairia melhor.


Camarão no coco

O Sr. Carlos, garçom que nos atendeu, português com um forte sotaque, estava meio rabugento no início, mas logo se mostrou um senhor simpático e atencioso. Parando para conversar,  dar dicas, criticar os pratos do cardápio etc. No final sai de lá sorrindo pra ele!

A conta saiu por R$50,00 para cada uma – mas lembre-se, tomamos algumas garrafas de cerveja! E pra melhorar, eles aceitam Sodexo!

Realmente o local é bem agradável para um pós praia, sentar com os amigos para bater um papo e tomar uma cerveja! 




Rua Dr. Heleno de Gregório, 312, Cafubá – Niterói – RJ
Telefones: 2619-2000 / 2619-6584
Horário de funcionamento: Terças, quartas, sábados e domingos das 11:30h – 20h / Quintas e sextas das 11:30 – 22h


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Zozô - Almoçando com estilo fora do Centro do Rio!


Por Sylvia


  Nada como estar no Centro do Rio de Janeiro e receber um convite para almoçar no Zozô, na Urca. Sexta-feira (10.02) foi assim: saí do burburinho do Centro para um agradável almoço em boa companhia na Urca. 

O bom de almoçar no Zozô começa por sua localização privilegiada, embaixo do bondinho do Pão de Açúcar. Era um dia de sol forte, mas mesmo com o ponto turístico lotado, o restaurante não estava abarrotado de turistas, mas sim de executivos. Imagino que sejam pessoas dde empresas próximas, que trabalhem no Mourisco ou pessoas que tenham fugido do Centro, como eu!

Logo que chegamos, fomos recebidos por uma moça que, com uma “cara de enterro” (não consigo achar outra definição), nos disse que iria demorar, para vagar uma mesa, que não demoraria menos do que 20 minutos. Minha reação foi achar que eu teria que ir embora e almoçar no Centro. 

Preciso ressaltar que a forma com que uma hostess informa ao cliente o tempo de espera faz toda diferença, uma vez que ela foi extremamente negativa em sua forma de falar, eu não esperaria nem cinco minutos, ao passo que se ela me oferecesse para sentar no bar  e aguardartomando alguma coisa e beliscando uma pequena entrada, seria totalmente diferente. Enfim, fui convencida a ficar pelo meu companheiro de almoço e 5 minutos depois vagou uma mesa.


Voltando às coisas boas, quem está habituado a ir ao Zozô de noite, para curtir a boate, não sabe como o lugar pode ser ainda mais bonito de dia, quando a luz do sol entra pelo teto e ocupa todo espaço, dando uma sensação agradável, que não se obtém em nenhum restaurante do Centro do Rio que, ao contrário, costumam ter salões no subsolo e/ou sem nenhuma janela.

No horário do almoço, diferentemente do jantar, tem-se um buffet a preço fixo por pessoa de R$ 45,00 - razoável para a quantidade e qualidade da comida.
Há várias opções de salada, couscous marroquino, quinua, pequenas porções de salmão tartar e outras coisinhas em pequenos potinhos, como sopas frias, espetinhos de mamão com presunto de Parma, pães, queijos e folhas. Você pode pedir uma saladinha para a simpática Marília, que cuida do buffet e ela leva na sua mesa - ela me preparou uma bem gostosa, com grãos, folhas e queijo de cabra.

Os pratos quentes não são muitos, mas são deliciosos. Experimentei o peixe branco, que estava derretendo na boca, com arroz integral e mais salada! Havia ainda, legumes grelhados, carnes, risoto de camarão, poucas e boas opções que se podia combinar.

Como estava muito quente, pedi uma taça de um vinho tempranillo Rosé (R$ 12,00), porém, nesta hora apenas, o confuso garçom me explicou que aquele cardápio “não estava mais valendo” (suas palavras) e que me traria outro. Quando o novo veio, eu já estava no meio do meu prato principal e levemente irritada com a demora. Eis que observo que no anterior todas as taças de vinho variavam entre R$ 11,00 e R$ 15,00 reais, no novo porém, custavam R$ 19,00 e R$ 20,00 e nem mesmo havia uma opção de Roseé. Fiquei irritada e pedi um suco de laranja mesmo.


O fato é que o salão do Zozô é enorme, mas havia apenas 3 garçons atendendo, de modo que era preciso ficar acenando e procurando o garçom o tempo todo, o que eu considero muito inconveniente, ainda mais em um local como este. 

Tudo isso melhorou quando comemos o mousse de chocolate, que é divino! Peça uns morangos para a Marília, jogue-os dentro do seu mousse e seja feliz!

Pena que a felicidade vai embora quando vem a conta e você descobre que um suco de laranja pode custar R$ 8,00 e uma água R$ 4,60 - um absurdo!


http://zozorio.com.br/
Av Pasteur, 520  .  Praia Vermelha  Urca  .  Rio de Janeiro  21 2542 9665




quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Trigo - O mais antigo restaurante de Araras


 Por Nina


Já fazia um tempinho que não escrevia nada sobre a região serrana, as coisas andaram meio conturbadas aqui pelo nível do mar...mas com tudo resolvido pude dar uma escapada e fugir para onde costumo chamar de “Meu refúgio – A montanha enfeitiçada”.

Pernil assado
No último sábado (11 de fevereiro) sai do Rio e fui encontrar meus pais e um amigo no restaurante Trigo, que fica em Araras, o mais antigo e tradicional da região, que tem como especialidade da casa comida caseira brasileira, com cheiro de casa da vovó!


O cardápio tem uma variedade que considero o ideal, sem aquele minimalismo de meia dúzia de pratos e muito menos aquela quantidade tão grande que te deixa confuso. Todos os pratos (com exceção da feijoada), vem com dois acompanhamentos de sua escolha. Um sistema interessante, pois mesmo não havendo mudanças no cardápio, as refeições são sempre dinâmicas.


Picadinho
Na minha mesa foram 3 pedidos diferentes, um pernil assado com couve, uma feijoada para dois, e para mim um típico picadinho de filé mignon cortado na ponta da faca, acompanhado de arroz branco, farofa de alho e pra completar, um ovo frito!!!! Delicioso! Simples, bonito e delicioso!!

Nosso almoço foi acompanhado de um bom vinho tinto (ok, foram duas garrafas!!) e muitas risadas.

O atendimento é impecável, Bia – a proprietária – está sempre presente pelo salão coordenando os já antigos e conhecidos garçons - Mariana e Adriano. O ambiente é agradabilíssimo,  com muito verde, flores e o silêncio de uma casa no campo. Seja no inverno ou verão, almoço ou jantar, com amigos ou romântico.
A varanda, que conta com apenas 4 mesinhas, é meu lugar preferido, mesmo no inverno frio da região, quando eles colocam aqueles aquecedores portáteis para funcionar!
Não é que o salão interno não seja aconchegante e charmoso, mas para o meu gosto falta um pouco de iluminação.


É difícil falar de um restaurante tão bem conceituado, ainda mais sendo este um dos meus destinos preferidos. A probabilidade de alguma coisa dar errado é pequena, mas mesmo assim resolvi dividir meu último check-in por lá.

Como a maior parte desses restaurantes na serra, o Trigo não é um lugar barato – gastamos uma média de R$100,00 por pessoa – mas eu recomendo uma ida por lá! 

 
Estrada Bernardo Coutinho, 2.651 - Araras - Petrópolis - RJ
Telefone: (24) 2225-1730 – Aceita reservas!!!
Facebook do Trigo: clique aqui!





















segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Minimok Leblon


Por Sylvia

Nada como um japinha após o trabalho! Depois de um dia estressante cai muito bem uma comidinha japonesa e um saquê, por isso fomos ao Minimok Leblon, que é mais um dos “miudinhos” da Dias Ferreira que gosto muito. O outro que eu adoro, o Togu, comentei neste post.

Como já disse, o restaurante é bem pequeno, conta com umas 4 mesinhas do lado de dentro e umas 4 na varandinha. Não fosse o calor, teríamos sentado na varanda para ver o movimento, as pessoas bebendo no Venga!, que é do outro lado da rua, enfim, para apreciar a movimentação do Leblon.

Escolhemos comer o rodízio (R$ 58,00 por pessoa), pois a fome estava fora do normal. De entrada, rolinhos primavera (não abro mão, mesmo odiando frituras, esse pecado eu cometo). Em seguida, vieram espetinhos de camarão, uma delícia. Todas as porções vêm muito bem arrumadinhas, bem apresentadas e decoradas.

Para beber pedi um saquê, que foi servido em um copo (quadrado tradicional) branco! Achei lindo, já que em todos os lugares são usados os pretos com as bordas vermelhas.

Depois veio a porção de Hot Philadelphia (há peças só podem ser pedidas em porções definidas - hot são 8), muito crocante, bem saboroso! Também uns rolls, merecendo destaque o de cream cheese com salmão.

Os suhis e sashimis vieram como em um combinado, bem organizados em um prato redondo de uma cerâmica que eu adorei (a louça do local é de cerâmica meio azulada/esverdeada ). Devo dizer que o salmão skin estava ótimo, o peixe branco também muito macio e o salmão extremamente fresco!


Foi ótimo! Recomendo para um jantarzinho durante a semana com amigas ou namorado/marido. Para datas especiais acho meio simples. Um almoço de final de semana também vale, se não estiver muito quente, na varanda é bem bacana, para ficar observando a rua!
Leblon: Rua Dias Ferreira, 116/loja D
Tem em Ipanema e na Barra – maiores informações no site.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Coccinelle Bistrô - Almoçando com estilo!


Comida francesa caseira interpretada por chef japonesa no coração do Centro Histórico do Rio: um charme!

Por Nina


Quando criei o twitter do blog (@checkinrio) fiquei horas buscando quem seguir. Nessa navegação descobri um lugar chamado Coccinelle Bistrô, que me deixou intrigada. Passei a segui-los, e pouco menos de 24horas, eles nos seguiram! Adorei!

Como estudo e trabalho no Centro do Rio, estou sempre em busca de novos lugares para curtir um almoço agradável! Locais para ir com um namorado(a), para uma reunião de negócios mais sofisticada, uma ocasião especial etc... E pode apostar que existem muitos pelas travessas do Centro, a cada dia surgindo novos.

Enfim, na última quinta-feira, Sylvia e eu precisávamos conversar sobre alguns pontos do site e a convidei para almoçar no Bistrô Coccinelle. Colocamos o endereço no Google maps e fomos seguindo o complexo caminho que nos foi indicado, andando pelas ruas mais movimentadas do Centro em um dia típico de verão carioca. Em 20 minutos achamos o local e nos demos conta que o Google nos fez "dar a volta ao mundo": era só entrar no Arco dos Teles e lá estava a linda casinha com portas de vidro!

Entramos e fomos bem recebidas pela garçonete, que apesar de meio tímida, era simpática. Eu tinha ligado e feito reserva, mas chegamos ainda com o restaurante vazio (por volta de 12:40) e então pudemos escolher a mesa!

Imediatamente começamos a analisar o ambiente, que nos agradou tremendamente: bucólico, aconchegante, com cozinha aberta (onde se pode ver a chef japonesa Maya ou Madame Coccinelle), uma linda decoração com um ar bem francês.

Como nos fora explicado pela garçonete, os pratos são inspiradps em receitas francesas caseiras, porém, interpretados pela ótica da culinária japonesa, inclusive a forma de servir, que é em bentos.

Recebemos o cardápio (em papel reciclado), combinações harmoniosas e despretensiosas. A casa trabalha com alimentos orgânicos e frescos, o que faz com que o cardápio seja modificado diariamente, de acordo com os produtos do dia! Mais interessante ainda! São 4 sugestões diárias de bento (entrada, prato principal e acompanhamento), inclusive uma opção vegetariana, com preços entre R$ 18,00 e R$ 34,00, e 3 sugestões de sobremesa.

Bentô Francis
Depois de olharmos o cardápio de cabo a rabo decidimos nossos pratos. Sylvia escolheu o "Bentô Francis" (R$38 - salmão grelhado, pesto, purê de batata doce e de cenoura, pissaladière) e eu escolhi o "Bentô Pierrot" (R$ 42 - salada de folhas orgânicas com magret de pato, lula marinada, camarão, funcho, beterraba, tomate cereja, vagem francesa, tartire de concassé, pissaladière e gazpacho). 



A apresentação dos pratos estava linda! Vieram em uma bandeja de madeira (uma verde e outra vermelha - as cores predominantes na decoração) em diferentes recipientes (os tais bentôs)e porções menores que o costume. Essa moda de pequenas porções esta chegando timidamente ao Rio.

Bentô Pierrot

A comida estava deliciosa! Confesso que no inicio fiquei com certo receio de misturar pato com camarão, lula, salmão... mas não é que o resultado deu certíssimo! E o molho estava na quantidade certa! Sou espanhola (ok, quase), e com isso apaixonada por gazpacho - que estava uma delicia, com a consistência perfeita, só ficou faltando um pouquinho mais de sal. 




Para acompanhar os pratos pedimos uma taça cada de um vinho rosé - Cívennes 2010 - França (R$ 15) - pois fazia muito calor! Toda semana há uma seleção de vinhos e, segundo informações da casa, o destaque é para os nacionais. Há, ainda, chopp artesanal.

Depois de muito bem alimentadas, a garçonete surgiu com uma bandeja e nos apresentou a Torta do dia (R$ 12,00).- INTEIRA! Estava com uma cara tão deliciosa que decidimos dividir uma fatia! Quando provamos, foi instantâneo: que delicia! A torta estava quentinha, com recheio de pêra e uma massa leve - como falou a garçonete, "tão leve que se come sem peso na consciência"!

 
Como nem tudo são flores, o ar não estava muito forte, e como o dia estava muito quente, depois da taça de vinho e da comida sentimos um pouco de calor. Na hora de pagar, a máquina do Sodexo não funcionou de jeito nenhum. Pequenos probleminhas que acontecem em qualquer lugar e que, sem dúvida, não foram significativos o suficiente para inibir nossa vontade de voltar!



Terminamos o almoço com um básico expresso e super satisfeitas! 

Fica aí então a primeira dica de um restaurante no Centro!

Travessa do comércio, 11 – Centro (Arco do Teles).
2ª a 6ª feira – 11h:30 às 19h.
Sábados – 11h:30 às 17h.
Tel: 2224 8602
coccinellebistro@gmail.com

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Bar do Lado



Por Sylvia


Este é o primeiro post sobre algum bar e não poderia começar com outro, pois o check-in no Bar do Lado é realmente válido!
Confesso que tentei ir para algum local fora do Leblon no último sábado, bairro que tem sido “rei” dos meus check ins, tendo tentando, em vão, conhecer o Paxeco, no Jardim Botânico. Como é um bar pequeno, estava lotado e nós n]ao conseguimos sequer ficar em uma fila de espera, tendo um homem gritado lá de cima das escadas “não vai sair ninguém, não estamos com fila de espera hoje!”. Fiquei chateada, estava doida pra conhecer o local.
Acabamos desolados e retornamos para o mesmo bairro de sempre, o Leblon. Pensamos em ir no Bar d´Hôtel, mas alguém acabou sugerindo ficarmos no Bar do Lado e como a fila estava pequena lá, ficamos.

Foto: Reprodução.
O local é privilegiado, na esquina da Bartolomeu Mitre com a Praia do Leblon (não é difícil achar vagas por lá, já que no entorno não há mais nenhum barzinho). O ambiente é bacana, há uma varanda com sofás e pufes e um outro local com as mesas (para sentar nos sofás recomenda-se reserva, já que todos querem o melhor lugar do bar).

No cardápio uma quantidade enorme de drinks para nossa escolha me agradou, mas justamente o que eu escolhi não estava disponível no dia. Parte da mesa decidiu beber cerveja, outros optaram por uma garrafa de Chandon, uma amiga pediu caipivokda de lichia e eu quis testar uma coisa diferente, o “chopp tangerina”, feito de vodka, gengibre e mel, sendo, portanto, meio docinho. É o tipo da coisa para se beber um único copo, pois mais que isso enjoa.
Eu estava com fome e pedi uma porção de bruschettas, metade de ricota e metade de cogumelos. Estava muito bom, mas vem apenas seis unidades pequeninas e custa em torno de R$ 22,00. Na verdade, a maioria dos belisquetes custa entre R$ 25,00 e R$ 35,00. O pessoal pediu lulas fritas, que eu não provei pois não gosto de fritura. Devia estar bom, porque acabaram pedindo mais (ou porque a porção era beeeem pequena).

Foto: Reprodução.
Depois, ainda com fome, pedi um tartare de salmão, que veio lindamente arrumado em um pratinho quadrado, com uma espuminha branca e salgadinha que ninguém na mesa descobriu do que era feita (eu no embalo  da noite acabei esquecendo de indagar ao garçom) e umas rodelinhas de pãozinho macio. O prato fez sucesso e foi pedida mais uma porção idêntica.


Com relação ao atendimento, achei bom e atencioso, não tendo sido necessário ficar sacudindo a mão no ar minutos a fio para ser atendida. Bastava chamar que as atendentes vinham rapidamente e muito sorridentes. Acho que em razão do tamanho do bar, pequeno,  o atendimento acaba sendo melhor.
Foi muito uma noite muito agradável, em boa companhia e em um bar muito bacana, o qual recomendo.
Infelizmente, não fotografei as porções, pois neste dia eu estava mais descontraída, mais preocupada em curtir os amigos, além do fato de a mesa estar cheia.

Bar do Lado - Hotel Marina All Suites
Endereço: Av. Delfim Moreira, 696 – Térreo - Leblon
Tel.: (21) 2172-1100
Funcionamento: de Segunda a Domingo, das 19h às 2h.
Capacidade: 50 lugares.
Forma de Pagamento: Cartões Visa, Credicard, Dinners e American Express; dinheiro e cheque.
Aceita reservas até às 21H

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Bar do Zé - Búzios

Por Sylvia

Nada como um final de semana em Búzios! Infelizmente não pudemos aproveitar as praias, pois choveu muito. Porém, de noite a chuva deu uma trégua e lá fomos nós jantar no Bar do Zé.
Imagem: Google.com
Sabedores da boa fama do local, tentamos fazer uma reserva, mas fomos informados que fazem reserva até as 20:00 horas. Não fizemos, achamos muito cedo.
Chegamos lá por volta das 22:00 horas, sem reserva mesmo, mas rapidamente conseguimos uma mesa no interior do restaurante, que é muito bonitinho por sinal! As toalhas de mesa são inspiradas no mapa de Búzios, misturando-se para formar um tema praiano em tons de azul escuro e branco. As velas dão um charme a mais.
Pedimos um couvert de entrada, que consiste numa cestinha de pães e pastinhas. Quando os pães acabaram, nos foram fornecidos mais, sem nenhum custo adicional. Ressalto que apenas pedimos o couvert porque estávamos com fome e preguiça de pensar muito em uma entrada com a barriga vazia. De toda forma, acho que há outras opções mais interessantes no cardápio (uma vez comi um tratare de salmão muito bom, não sei se ainda esta no menu).
Pato com risoto de limão siciliano

Pedi como prato principal um pato com risoto de limão siciliano, que estava com uma aparência ótima. Infelizmente, o risoto estava muito mais quente que o pato que, por sua vez, estava praticamente cru. Posso não ser nenhuma expert, mas sei que pato fica muito mais gostoso mais bem passadinho, este estava difícil até de mastigar. Uma pena, pois tinha tudo para ser um prato memorável.




Risoto de camarões com cogumelos

O outro prato pedido também foi risoto, mas de camarões com cogumelos, que me pareceu ótimo e foi elogiado por Thiago.

Em que pese meu prato ter sofrido com a presença de duas temperaturas distintas entre os dois componentes e o pato ter sido servido “quase voando”, prefiro acreditar que foi por conta da casa estar cheia e que foi equívoco isolado. Adoro o Bar do Zé e recomendo para um almoço na varanda ou um jantar romântico a luz de velas. Pretendo voltar lá para uma terceira tentativa, já que a primeira foi boa, a segunda mais ou menos, a terceira vai tirar a prova!
Por outro lado, gostaria que me contassem suas experiências com o local, se o prato estava bom, já que o ambiente estamos carecas de saber que é ótimo!
Curiosidade: O Bar do Zé é do carioca Estevão Mello, conhecido como “Zé”, que abriu o local em meados de 1999 e dizem que naquela época tinha apenas uma mesa e dois banquinhos e servia apenas sanduiches, que já eram famosos. Com o tempo o local foi mudando e ganhando os contornos atuais, de restaurante descolado que tem hoje, com uma cozinha mediterrânea, já tendo ganhado alguns prêmios gastronômicos.

Endereço: Orla Bardot, 382 Tel: (22)2623-4986 / 0961
Funcionamento: de segunda a quinta das 18h à meia-noite; sexta das 18h às 2h; sábado das 13h às 2h; e domingo das 13h à meia-noite.
Pagamento: dinheiro, cartões e cheque.